Um vídeo que mostra a reação mal-educada de um mototaxista contra um motorista de ônibus está ganhando as redes sociais. As imagens mostram Raí Vieira, de 38 anos, jogando um balde com esgoto em um homem, não identificado, que seria condutor da linha 906 (Caju - Jardim América), na tarde desta segunda-feira.
A situação foi filmada por um colega de Raí e compartilhada em seu próprio perfil pessoal no Facebook. Em menos de 24 horas, o vídeo já foi visualizado mais de 12 mil vezes e compartilhado por centenas de pessoas. O mototaxista postou as imagens com intenção de viralizá-la, expondo a si mesmo e ao motorista. Raí diz que a atitude de vingança ocorreu depois que o condutor do coletivo passou em alta velocidade sobre uma poça de esgoto na Rua Carlos Seidl, no Caju, na Zona Norte do Rio, no último sábado, deixando-o sujo.
No Facebook, a maioria dos comentários é de apoio à atitude de revanche. O mototaxista contou ao EXTRA que não se arrependeu do que fez.
- Não tem porque me arrepender de nada. Peguei da mesma água que ele me molhou e joguei nele. Se isso não é justiça, o que seria? Fiz o que ele fez comigo. É a lei do retorno - defendeu-se Raí.
Ainda de acordo com o mototaxista, a água suja foi tirada de um esgoto que corre a céu aberto nas comunidades do Caju. A poça fica acumulada nas proximidades do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, onde ocorreu o incidente.
Apesar de o homem negar nas imagens que tenha sido ele o condutor do coletivo no dia em que Raí foi molhado, o mototaxista garante que o rapaz do vídeo é sim o responsável pela “agressão”.
- Ele se fez de vítima, mas foi ele sim. No sábado, nós tivemos uma discussão depois que ele me molhou. Ontem (segunda-feira), ele parou aqui no ponto, vi que era ele, corri para pegar o balde com a mesma água suja e joguei nele - afirmou Raí, que trabalha em um ponto de mototáxi em frente ao ponto final da linha 906, no Caju.
Até o momento, Raí não se encontrou novamente com o motorista do coletivo, nem sabe sua identificação. O mototaxista disse não temer nenhuma reação do profissional. A equipe de reportagem procurou a City Rio, empresa responsável pelo linha de ônibus 906, mas foi informada de que o inspetor geral só poderia se pronunciar depois das 15h.
