A
Justiça realizará, na tarde desta quarta-feira (29), a audiência de
instrução e julgamento dos acusados de terem planejado, articulado e
executado a morte do advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira,
assassinado em 09 de maio do ano passado por volta das 20hs no bar
Binos, na avenida Lima e Silva, Bairro Nazaré em Natal.
Após
as investigações se chegou a conclusão que o executor foi Lucas Danel
André da Silva, conhecido pela alcunha de “Luquinha”. Que por fazer
parte de uma rede extermínios, por ordem dopolicial Sgt
Carlos, conhecido por Carlos Cabeção, a seu pedido executou o advogado
Antônio Carlos com seis tiros a queima roupa, sendo três desses na
cabeça.
A
polícia civil chegou ao fim das investigações, concluindo que a
motivação do crime se deu por uma disputa de uma gleba de terras à época
comprada pelo Advogado Antônio Carlos que teve sua propriedade invadida
pelo mandante do assassinato o acusado Expedito José dos Santos, vulgo
“Irmão Sérgio”.
Chegou
a conclusão que pela desavença, e após o advogado Antônio Carlos ter
derrubado um muro construído ao arrepio da lei pelo Expedido José dos
Santos, esse desígnio com outros agentes, sendo eles o executor
Luquinha, e o mentor intelectual Sgt Carlos, “Carlos Cabeção”, E como
apoio na fuga do dia do crime o “irmão Marcos”, de nome Marcos Antônio
de Melo Pontes, que dirigiu o veículo Doblô que deu fuga aos acusados.
O
ministério público denunciou todos os acusados, Luquinha, Sgt Carlos,
Irmão Marcos e Irmão Expedito pelo crime de Homicídio Duplamente
qualificado. Artigo 121, § 2º, inciso I e IV.
Os
assistentes de acusação o Advogado Fernandes Braga e Rousseaux Rocha,
amanhã atuarão auxiliando o Ministério Público. De modo de que se faça
justiça, ambos pleiteiam a procedência da acusação, para que todos sejam
pronunciados pelo crime de homicídio qualificado, consequentemente
julgados pelo Tribunal do Júri, ficando a cargo do conselho de sentença a
decreto condenatório para os envolvidos.
O advogado Fernandes Braga disse: "Espero fielmente que os envolvidos devam ser sim pronunciados pelo homicídio qualificado",
e disse ainda que os aguardará no plenário do Tribunal do Júri, onde
pleiteará a pena máxima, aos acusados, ou seja, 30 anos de prisão.
"Amanhã
será um dia de emoções, Antônio Carlos foi mais que um colega, foi um
amigo que se nos foi brutalmente tirado de seu afável convívio. Espero
fielmente que o Dr. Ricardo Procópio acolha a denúncia na íntegra, e
mande os acusados a júri popular. Lá esperarei com o afã da justiça para
que todos sejam condenados, para que este triste capítulo que foi
traçado na família do meu amigo, possa ao menos amenizar a dor de seus
familiares, com esses criminosos atrás das grades". Afirmou Fernandes Braga, Advogado Criminalista.
Para conhecimento:
O
homicídio de Antônio Carlos foi qualificado, ou seja, crime hediondo,
haja vista o modus operandis, exigiu como qualificadora, a paga ou
promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; E à traição, de
emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido.
Processo número: 0125406-45.2013.8.20.0001. Extraído do sítio do TJ/RN.