- Do R7, com agências internacionais
- O jornalista japonês Kenji Goto, de 47 anos
- Reprodução/CNN
- Militantes do Estado Islâmico divulgaram neste sábado (31) um vídeo com a suposta execução do refém japonês Kenji Goto, informou o grupo jihadista EI (Estado Islâmico).
- Nas imagens, um homem encapuzado segura o jornalista com uma faca em seu pescoço e, em seguida, aparece um corpo com uma cabeça sobre ele.
- Dirigindo-se ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, o homem encapuzado faz sua senteça.
- — Por causa de sua decisão imprudente de participar de uma guerra impossível de vencer, esta faca não irá abater apenas Kenji, mas também vai continuar a causar carnificina onde quer que seus povos sejam encontrados. Então, deixe o pesadelo para o Japão começar.
- O governo do Japão e os Estados Unidos estão trabalhando para confirmar a autenticidade do vídeo, informou a Casa Branca, acrescentando que Washington "condena veementemente" as ações do grupo militante.
- Vídeo mostra Goto de joelhos e um homem com faca na mão
- Reprodução/CNN
- Vítima
- Kenji Goto é um jornalista freelancer de 47 anos que havia deixado ano passado o Japão, onde tem uma esposa chamada Rinko e uma filha de apenas três anos.
- Em outubro de 2014, ele foi capturado pelo grupo extremista enquanto fazia uma viagem à Siria para procurar outro cidadão japonês, Haruna Yukawa, que foi executado no sábado passado.
- Antes das execuções, o Estado Islâmico tinha enviado um primeiro vídeo no qual exigia que Tóquio pagasse US$ 200 milhões para não assassinar Goto e Yukawa.
- Tragédia anunciada
- Na última quarta-feira (28), a mãe do jornalista Kenji Goto havia feito um apelo às autoridades do Japão para que não deixassem o seu filho morrer nas mãos do Estado Islâmico. O pedido ocorreu após a divulgação de um vídeo no qual o grupo jihadista ameaçava matá-lo se a Jordânia não libertasse uma extremista.
- A mãe do jornalista, por sinal, compareceu em várias ocasiões perante os meios de comunicação para pedir a libertação de seu filho.
- Goto é o segundo refém japonês morto pelos extremistas islâmicos neste ano. No último sábado, o grupo jihadista anunciou a execução do refém japonês Haruna Yukawa, de 42 anos, que viajara à Síria, aparentemente, para montar uma empresa de segurança, mas acabara se juntando a um grupo rebelde sírio.
- Na ocasião, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, afirmou que "Japão nunca se vai se dobrar perante os terroristas".
- — O Japão vai continuar contribuindo com a luta da comunidade internacional a favor da paz e contra do terrorismo.
sábado, 31 de janeiro de 2015
Estado Islâmico divulga vídeo com suposta execução de segundo refém japonês Jornalista de 47 anos deixou o Japão no ano passado e tem uma filha de 3 anos
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