Dos quatro dias em que ficou sozinha, ao lado do corpo da avó, no bairro Itapoã, no Distrito Federal, Nikolly Maria Landim Santana, 8 meses, guarda o medo de ficar longe dos braços da mãe, a empregada doméstica Débora Landim Santana, 19 anos. A duração de um banho é tempo suficiente para que o bebê chore e exija o conforto materno.
Mas o apego após o trauma é a menor das consequências que a menina poderia ter sofrido por ter ficado sem assistência nem comida, entre 18 e 22 de dezembro. Para sobreviver, ela comeu pedaços da fralda e as próprias fezes.
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