sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

ESTADO ISLÂMICO EXECUTA APENAS GAYS PASSIVOS E ACEITA OS ATIVOS

No Oriente Médio, a perseguição aos homossexuais sempre foi muito severa. No entanto, alguns islâmicos extremistas têm uma atitude paradoxal: humilham e executam o gays passivos, mas aceitam o gays ativos.
Esse tipo de pensamento é altamente difundido pelos terroristas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, membros do Talibã no Afeganistão e príncipes na Arábia Saudita.
Como mostramos recentemente aqui no Superpride, terroristas do “EI” jogaram um jovem de 15 anos do alto de um prédio na Síria.  O garoto foi encontrado na casa do comandante do Estado Islâmico Abu Zaid al-Jazrawi e, enquanto o garoto foi executado em público, Abu Zaid al-Jazrawi foi sentenciado a levar algumas chicotadas e atuar na linha de frente do exército que “protege”  seu território.
Em 2010, um caso parecido aconteceu com um príncipe saudita Saud Abdul Aziz bin Nasir al-Saud, que foi condenado a prisão perpétua em Londres por matar seu escravo com mordidas na bochecha. Mesmo vivendo como casal e dormindo junto, o príncipe se defendeu de todas as acusações sobre ser homossexual em seu julgamento. “Matei, sim, mas que meu país fique tranquilo: não sou gay”, disse al-Saud na época.
No Irã, os muçulmanos xiitas condenam ao enforcamento apenas  gays passivos. A pena para os ativos é mais leve: 100 chicotadas. E como explicar isso?
Na religião deles, o Deus ativo, discreto e fora do meio que eles reverenciam, diz em textos religiosos que quando eles chegarem ao paraíso, além das 72 virgens, vão encontrar garotos “brancos como pérolas”.
Além disso, o fato dos encontros românticos com mulheres serem algo muito difíceis de acontecer, devido a repressão da sociedade conservadora, existe certa tolerância no sexo entre homens. Eles acreditam que apenas quem assume a postura de ativo pode reproduzir através de relação sexual com mulheres e, portanto, deverá ser poupado.
Os tribunais baseados na sharia, a lei islâmica, normalmente se baseiam no trecho do Corão em que os habitantes de Sodoma (“o povo de Lot”) são mortos por se aproximarem dos homens, e não das mulheres (26:165-166).

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