Ato contra a PEC do teto de gastos reúne 10 mil em frente ao Congresso
Fotos: Ato contra a PEC tem prédios públicos pichados e carros queimados no DF
"O presidente Michel Temer repudia o vandalismo, a destruição e a violência de um grupo de manifestantes hoje em Brasília", disse o porta-voz.
Inicialmente, os grupos protestaram no gramado em frente ao Congresso, mas, diante do tumulto e confrontos entre manifestantes e policiais, o ato foi dispersado e esses grupos voltaram a se concentrar em frente ao Museu Nacional, mais distante da Câmara e do Senado.
Ao longo do protesto, carros foram virados, incendiados e a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes quebraram vidros e aparelhos de ar condicionado de ministérios, arrancaram placas de trânsito e quebraram orelhões.
Pichações no Museu Nacional de Brasília durante protesto contra a PEC que limita o teto de gastos nesta terça-feira (29) (Foto: Luiza Garonce/G1)
Uma espécie de barricada chegou a ser montada na Esplanadaa, com sacos de lixo, entulho e banheiros químicos. O Museu Nacional e outros prédios da Esplanada foram pichados.
Os manifestantes gritavam "Fora, Temer" e "Não à PEC", por exemplo.
Durante a tarde, a União Nacional dos Estudantes divulgou uma nota na qual avaliou que a manifestação organizada pelos movimentos estudantis e sociais "foi um ato pacifico, democrático e livre".
"Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador [do Distrito Federal, Rodrigo] Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente. Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo", acrescentou a entidade.
Pronunciamento
Na declaração à imprensa, Alexandre Parola informou ainda que, para o presidente Michel Temer, "a intolerância não é forma de expressão democrática" e cenas como as registradas nesta terça não podem servir de instrumento para pressionar o Congresso.
Segundo o porta-voz, o governo "sempre esteve aberto ao diálogo" e defende o direito de se manifestar. No entanto, não tolerará atos "de destruição do patrimônio público e privado".
"O presidente lembra que a mesma Constituição que garante a liberdade de manifestação, protege também a imprensa livre", acrescentou Alexandre Parola.
Por fim, o porta-voz disse, na avaliação do presidente Michel Temer o país não pode ser "palco de atos que só disseminam o medo e a intimidação para as famílias e os cidadãos brasileiros".
Fotos: Ato contra a PEC tem prédios públicos pichados e carros queimados no DF
"O presidente Michel Temer repudia o vandalismo, a destruição e a violência de um grupo de manifestantes hoje em Brasília", disse o porta-voz.
Inicialmente, os grupos protestaram no gramado em frente ao Congresso, mas, diante do tumulto e confrontos entre manifestantes e policiais, o ato foi dispersado e esses grupos voltaram a se concentrar em frente ao Museu Nacional, mais distante da Câmara e do Senado.
Ao longo do protesto, carros foram virados, incendiados e a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes quebraram vidros e aparelhos de ar condicionado de ministérios, arrancaram placas de trânsito e quebraram orelhões.
Pichações no Museu Nacional de Brasília durante protesto contra a PEC que limita o teto de gastos nesta terça-feira (29) (Foto: Luiza Garonce/G1)
Uma espécie de barricada chegou a ser montada na Esplanadaa, com sacos de lixo, entulho e banheiros químicos. O Museu Nacional e outros prédios da Esplanada foram pichados.
Os manifestantes gritavam "Fora, Temer" e "Não à PEC", por exemplo.
Durante a tarde, a União Nacional dos Estudantes divulgou uma nota na qual avaliou que a manifestação organizada pelos movimentos estudantis e sociais "foi um ato pacifico, democrático e livre".
"Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador [do Distrito Federal, Rodrigo] Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente. Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo", acrescentou a entidade.
Pronunciamento
Na declaração à imprensa, Alexandre Parola informou ainda que, para o presidente Michel Temer, "a intolerância não é forma de expressão democrática" e cenas como as registradas nesta terça não podem servir de instrumento para pressionar o Congresso.
Segundo o porta-voz, o governo "sempre esteve aberto ao diálogo" e defende o direito de se manifestar. No entanto, não tolerará atos "de destruição do patrimônio público e privado".
"O presidente lembra que a mesma Constituição que garante a liberdade de manifestação, protege também a imprensa livre", acrescentou Alexandre Parola.
Por fim, o porta-voz disse, na avaliação do presidente Michel Temer o país não pode ser "palco de atos que só disseminam o medo e a intimidação para as famílias e os cidadãos brasileiros".
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