sábado, 17 de dezembro de 2016

'Viúva da Mega-Sena' é condenada a 20 anos de prisão no Rio




  • O Tribunal do Júri de Rio Bonito (RJ) condenou na noite de quinta-feira (15) a ex-cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida a 20 anos de prisão por mandar matar o marido Renné Senna, 54, que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena. 
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  • Adriana foi condenada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa, praticado contra Renné. Na sentença, o juiz Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser decretou a prisão preventiva da ré e descartou a possibilidade dela recorrer em liberdade.
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  • Segundo o magistrado, Adriana não foi localizada em mais de um endereço durante as tentativas de intimação para o julgamento. "Entendo que a acusada, ao menos por ora, se encontra em local incerto e não sabido. Nesta linha, vislumbro risco concreto à aplicação da lei penal, se mostrando presente a probabilidade de fuga", disse. 
  • Adriana Ferreira de Almeida tinha sido absolvida pelo Conselho de Sentença de Rio Bonito, em dezembro de 2011. À época, a promotora Priscila Naegele se disse surpresa com o resultado devido à "consistência" das provas e prometeu recorrer.
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  • O Tribunal de Justiça do Rio decidiu, em abril 2014, submeter Adriana a um novo júri. Os desembargadores acolheram a tese da Promotoria de que a decisão dos jurados foi contrária à prova dos autos.
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  • MORTE
  • Senna foi morto em janeiro 2007, dois anos após ganhar o prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena. A viúva teria se aliado a uma amiga e a quatro ex-seguranças do milionário para cometer o crime. Deficiente físico - Senna teve as duas pernas amputadas por causa da diabetes-, o ex-lavrador foi morto com quatro tiros na cabeça em um bar em Rio Bonito. Adriana era apontada como a mandante do assassinato. 
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  • O ex-PM Anderson Sousa e o funcionário público Ednei Gonçalves Pereira, acusados de serem os autores dos disparos, foram condenad

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